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PopCast é um pseudo-podcast onde um grupo de pseudo-snobs se juntam todas as pseudo-semanas para comentarem filmes. É escolhida uma película por semana e no final de cada episódio são atribuidas pipocas ao filme.
Apertem os cintos de segurança e não esqueçam as cadeirinhas de bebé, porque, de 1 a 10, este PopCast VAI ATÉ AOS 11! Não há palavras que descrevam a importância histórica deste mockumentary. Apontado por uns como um feito da Arte, por outros como uma desfeita do Cosmos, o primeiro rascunho de Hamlet, edição perdida da Bíblia, stand-in de Brando no Padrinho, esboço de Deus na Capela Sistina, Homo em Homo Sapiens Sapiens, original bolso do Doraemon. ESTES SÃO OS SPINAL TAP!
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Há várias formas de enfrentar o problema Arte. Podemos contemplá-la como um objecto isolado, como quando vemos o filme Office Space. Podemos, até, sentir-nos como que englobados pelos seus poderes de observação e verosimilhança: Office Space. Podemos pegar num taco de baseball e espancá-la no bosque (como as personagens do Office Space fazem a uma impressora). E, por último, podemos ignorá-la… como o Office Space nos ignora a nós e o mundo todo ignora o Popcast.
Nada diz “Feliz Natal” como um bom episódio especial do PopCast, repleto de união, partilha e carinho, preparado com amor pelos nossos painelistas residentes, Abel, Dudu, Gui, Lucas, DJ Ribeiro e Forte. Depois, claro, sucede que eles abrem a boca, e todas estas coisas lindas vão por água abaixo.
Tlim-tlim-tlim. Chamo a vossa atenção, senhoras e senhores, para o filme Festen [1998], de Thomas Vinterberg, “A Festa” na língua de Camões. Um prato dinamarquês apetitoso e bem recheado, temperado a la Dogma 95. Teremos, como não podia deixar de ser, a jovial e nunca descontrolada discussão por parte dos anfitriões do PopCast, Abel, Dudu, Gui, Lucas e o DJ Ribeiro. O que é que pode possivelmente correr mal?
A vítima fílmica deste PopCast é o The Gift [2015], realizado pelo assustador australiano Joel Edgerton. Como um amigo de longa data que não percebe quando está a entrar no domínio do serial killer, Abel, Gui, Lucas e o DJ Ribeiro falam sobre preconceito, problemas mentais e bullying, entre outras coisas das quais não pescam rigorosamente nada. A não não perder.
Viveremos dentro de uma simulação? Terá o filme The Truman Show [1998] de Peter Weir surgido apenas para nos fazer pensar que não? O mundo não está preparado para pensar assim, mas nós estamos. Simplesmente optamos por não o fazer. Numa acesa conversa em que só não houve confronto físico porque foi via Skype, Abel, Dudu, Gui, Lucas, Forte, e um correspondente especial directamente desse simulacro que é Serralves, o DJ Ribeiro, juntam-se para falar sobre o filme naquele que é o episódio inaugural do primeiríssimo reality show áudio dos nossos tempos.
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